Longos ciclos de lançamento e janelas de manutenção para aplicações on-premises ainda são comuns em muitas empresas. No entanto, a grande importância da digitalização já é reconhecida há muito tempo e existe uma forte vontade de modernizar.
Mas, por onde começar a migrar as cargas de trabalho legadas na VMware para a nuvem pública de forma mais tranquila, já preparada para o futuro, e com o mínimo de risco possível?
Grandes aplicações on-premises ainda são comuns em muitas empresas. Os sistemas e aplicativos legados ainda são responsáveis por cerca de dois terços do tempo e do dinheiro gastos com a TI corporativa.
Eles suportam os negócios de forma confiável, mas os departamentos sofrem com restrições técnicas: problemas de capacidade limitam a experiência do usuário e a implementação de novos requisitos leva tempo.
No entanto, a capacidade de inovar e reagir mais rapidamente às exigências do mercado são elementos essenciais para o sucesso no mundo digital. Por isso, muitas empresas estão procurando uma oportunidade para sair das arquiteturas e estruturas de TI já estabelecidas para aderirem à nuvem.
Como é possível fazer essa mudança sem problemas e sem que os processos organizacionais sejam prejudicados?
A virtualização de servidores nos data centers já existe pelo que parece uma eternidade, e a VMware é a líder indiscutível do mercado nessa área. Agora, com suas iniciativas atuais, a VMware também está se estabelecendo como ponte para a nuvem, por exemplo, para a AWS.
Com o VMware Cloud em AWS, os dois parceiros oferecem uma plataforma que abre o caminho para que as aplicações VMware sejam movidas para a nuvem. Deste modo, a tecnologia VMware conhecida e comprovada no ambiente on-premises pode continuar sendo usada, com as ferramentas já estabelecidas. A equipe de TI simplesmente leva os seus skills para a nuvem.
Uma das abordagens mais comuns para migrar as cargas de trabalho existentes para a nuvem é a “Lift & Shift”. Com o VMware Cloud em AWS, a VMware e a AWS evoluíram essa abordagem para os "Sete Rs" (consulte a caixa de informações abaixo): durante a migração, a pilha de virtualização (neste caso, a VMware) simplesmente acompanha a carga de trabalho até a nuvem.
As cargas de trabalho baseadas no vSphere são então executadas nos recursos de infraestrutura dos data centers da AWS. A grande vantagem é que, deste modo, os serviços modernos da AWS também podem ser disponibilizados rapidamente no mesmo data center. Em uma segunda etapa, é possível realizar uma simples reformulação da plataforma ou uma combinação com serviços complementares do ecossistema da AWS, por exemplo, com o S3 Object Storage ou com um serviço de banco de dados RDS .
O VMware Cloud em AWS usa a ferramenta HCX da VMware para a migração. Isso também permite migrações em massa. Como alternativa, é possível usar o vMotion com o vSphere Replication. Os recursos, como os servidores internos, são gerenciados usando as ferramentas vCenter e vRealize.
O VMware Cloud em AWS está disponível em duas opções. A versão básica Foundation é projetada para clientes que precisam de um SDDC (Software Defined Data Center) completo. Essa abordagem serve para quando houver necessidade de migrar recursos extensos, por exemplo, quando um data center completo estiver sendo dissolvido ou quando for preciso ter um data center adicional (temporariamente) a curto prazo.
No entanto, muitos usuários não querem se arriscar e dissolver completamente um data center. Eles preferem começar com cargas de trabalho individuais e ir ganhando experiência com a operação na nuvem.
Para esses cenários, o VMC Flex é ideal. A T-Systems opera seu próprio SDDC para essa finalidade. Com a ajuda do Cloud Director Service (CDS), a T-Systems está transformando esse SDDC em sua própria “nuvem pública VMware”. Os usuários também podem usar VMs individuais da VMware (a partir de uma vCPU com 512 MB de RAM) em um modo IaaS puro na plataforma que serve múltiplos clientes.
A oferta de autosserviço fica disponível por meio de um portal da Internet com funcionalidade de plug-in. Todas as funções são fornecidas por meio de uma API REST.
O VMC Flex garante a flexibilidade usual da nuvem por meio de um modelo de pagamento exclusivamente baseado no uso, no qual os clientes são cobrados apenas pelos recursos usados por hora. Mais de 20 opções estão disponíveis, incluindo VMs de alto desempenho com 36 vCPUs e 480 GB de RAM. A pilha inteira é totalmente dimensionável.
O VMware Cloud em AWS oferece uma entrada simples e de baixo risco na AWS e cria, portanto, várias novas perspectivas para as empresas. A equipe interna de TI pode gerenciar os recursos com as ferramentas comprovadas da VMware como se estivessem em seu próprio data center. Com o novo VMC Flex, também é possível usar a VMware temporariamente como um verdadeiro IaaS da nuvem.